Carrie cujo
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[à] este livro, cujo êxito se me antolhava mau, quando eu o ia escrevendo, teve uma recepção de primazia sobre todos os seus irmãosnão sei se lá digo que meu tio simão chorava, e menos sei se o leitor chorou com elede mim lhe juro queà' vão passados quase dois anos, depois que protestei não mais abrir este romanceescrevi o romance em quinze dias, os mais atormentados de minha vida[à] o livro agradou como está» [camilo castelo branco, do prefácio à segunda ediçãoseria desacerto e ingratidão demudar sensivelmente, quer na essência, quer na compostura, o que, tal qual é, foi bem recebidomovia-me à desconfiança o ser ele triste, sem interpolação de risos, sombrio, e rematado por catástrofe de confranger o ânimo dos leitores, que se interessam na boa sorte de uns, e no castigo de outros personagens«nas memórias do cárcere, referindo-me ao romance que novamente se imprime, escrevi estas linhas: 'o romance, escrito em seguimento daquele (o romance de um homem rico), foi o amor de perdiçãodesde menino, ouvia eu contar a triste história de meu tio paterno simão antónio botelhoporto, setembro de 1863]lembrou-me naturalmente, na cadeia, muitas vezes, meu tio, que ali deveria estar inscrito no livro das entradas no cárcere e no das saídas para o degredominha tia, irmã dele, solicitada por minha curiosidade, estava sempre pronta a repetir o facto aligado à sua mocidadesabia eu que em casa de minha irmã estavam acantoados uns maços de papéis antigos, tendentes a esclarecer a nebulosa história de meu tiofolheei os livros desde os de 1800, e achei a notícia com pouca fadiga, e alvoroços de contentamento, como se em minha alçada estivesse adornar-lhe a memória como recompensa das suas trágicas e afrontosas dores em vida tão brevepedi aos contemporâneos que o conheceram notícias e miudezas, a fim de entrar de consciência naquele trabalhoem honra e louvor das pessoas que estimaram o meu livro, confessarei agradavelmente que julguei mal delastão horrorizada tenho deles a memória, que nunca mais abrirei o amor de perdição, nem lhe passarei a lima sobre os defeitos nas edições futuras, se é que não saiu tolhiço incorrigível da primeira
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A pedagogia, cujo objetivo é instruir o homem pela comunicação de conhecimentos teóricos e práticos, deveria fazer passar pelo crivo da crítica da razão os meios que emprega a fim de verificar se são razoáveis ou não, se ela não ignora que estes seriam perfeitamente legítimos e eficazessob o termo razoável deve entender-se aquilo que é não só inteligível, isto é, que "tem sentido", mas, além disso, legitimamente fundado como verdadeiro, bom, belo e útila razão pedagógica não conseguiu, contudo, a autonomia do seu objeto: é ao progresso técnico que ela deve o que pensa serem novos meios, mas de que conviria avaliar o significado e o alcance pedagógicosé esta relação que deve constituir o objeto da pedagogia, isto é, a sua razão de ser própria, inalienável, incontornávela questão que se levanta é esta: qual o objeto da pedagogia? a razão pedagógica está na comunicação do saber de alguém que o possui a alguém que não o possuiquando se fala de crítica da razão pretende-se designar o esforço empreendido para destacar o que, no quadro da razão ou fora dela, passa por não razoável mas é, pelo contrário, perfeitamente razoávelassim, ela extrai as suas razões de outras fontes, que não a pedagogiamas não pode fazê-lo, devido à sua falta de identidadepor outras palavras, à falta de ter conseguido identificar o seu objeto, a pedagogia vai procurá-lo fora de si própria: na inteligibilidade da disciplina, em lugar de buscar a sua inteligibilidade em si mesmaa razão pedagógica sofreu, até aos nossos dias, de uma falta de identidade
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A história comovente de uma mulher única, talentosa, símbolo de sensualidade e glamour, cujo nome continua a brilhar e a inspirar milhares de pessoas por todo o mundoporém, para o conseguir, norma tem de se libertar das regras puritanas da sua época e livrar-se de norma jeane, para se tornar marilyn monroe, o maior ícone da história do cinemanão se esforçaram para perceber quem e o que realmente sou» marilyn monroe los angeles, 1942"«a verdade é que nunca enganei ninguémdeixei que as pessoas se enganassem a si mesmasmuito rapidamente, percebe que o seu lugar é em frente às câmaras, debaixo dos holofotes, e que só aí pode ser verdadeiramente feliznorma jeane baker vive uma infância solitária e triste e encontra no cinema e na imagem das grandes atrizes de hollywood o seu refúgioapesar de um casamento forçado a obrigar a abandonar o seu sonho de ser atriz, quando um fotógrafo a tenta tornar numa modelo famosa,norma ganha vida em frente à câmara e ultrapassa todas as suas inseguranças
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